Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres
(23/11/2012)
Milhões de mulheres e meninas em todo o mundo são agredidas, espancadas, estupradas, mutiladas ou até mesmo assassinadas, atos que constituem violações atrozes dos direitos humanos. Do campo de batalha para a casa, nas ruas, na escola, no local de trabalho ou na sua comunidade, cerca de 70% das mulheres sofrem de violência física ou sexual em algum momento de sua vida. Um quarto de todas as mulheres grávidas é vítima de violência.
Muitas vezes, os agressores ficam impunes. Mulheres e meninas têm medo de falar por causa de uma cultura de impunidade. Devemos combater o sentimento de medo e vergonha que pune as vítimas, que já sofreram o crime e agora enfrentam o estigma. São os criminosos que devem se sentir desonrados, e não as suas vítimas.
A minha campanha UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres está atraindo e envolvendo governos, organizações internacionais, grupos da sociedade civil, meios de comunicação e cidadãos comuns. No ano passado, quando a UNA-se perguntou a jovens de todo o mundo como eles pretendiam ajudar a promover esta causa crítica, fiquei muito animado com as respostas. Muitos jovens pediram o fim da ignorância. Eles disseram que não devemos tolerar atitudes negativas. Eles exigiram que levantemos nossas vozes para promover os direitos humanos, e juntemos forças para ajudar as vítimas. Um jovem disse simplesmente que os meninos poderiam combater a violência contra as mulheres "crescendo para se tornarem pais responsáveis e maridos respeitadores."
A ONU está trabalhando em todas essas frentes. Estamos sensibilizando as pessoas através de programas de informação pública. O Fundo das Nações Unidas para Eliminar a Violência contra as Mulheres só este mês anunciou planos de desembolsar oito milhões de dólares para iniciativas locais em 18 países. Membros da crescente Rede de Homens Líderes estão fazendo face à violência através da sensibilização pública, defendendo melhores leis e a responsabilização dos governos.
À medida que construímos sobre estes esforços, devemos opor-nos fundamentalmente à cultura de discriminação que permite que a violência continue. Neste Dia Internacional, apelo a todos os governos que cumpram suas promessas para acabar com todas as formas de violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo, e exorto todos a apoiar este importante objetivo.
Ban Ki-moon
Secretário-Geral das Nações Unidas
(23/11/2012)
Milhões de mulheres e meninas em todo o mundo são agredidas, espancadas, estupradas, mutiladas ou até mesmo assassinadas, atos que constituem violações atrozes dos direitos humanos. Do campo de batalha para a casa, nas ruas, na escola, no local de trabalho ou na sua comunidade, cerca de 70% das mulheres sofrem de violência física ou sexual em algum momento de sua vida. Um quarto de todas as mulheres grávidas é vítima de violência.
Muitas vezes, os agressores ficam impunes. Mulheres e meninas têm medo de falar por causa de uma cultura de impunidade. Devemos combater o sentimento de medo e vergonha que pune as vítimas, que já sofreram o crime e agora enfrentam o estigma. São os criminosos que devem se sentir desonrados, e não as suas vítimas.
A minha campanha UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres está atraindo e envolvendo governos, organizações internacionais, grupos da sociedade civil, meios de comunicação e cidadãos comuns. No ano passado, quando a UNA-se perguntou a jovens de todo o mundo como eles pretendiam ajudar a promover esta causa crítica, fiquei muito animado com as respostas. Muitos jovens pediram o fim da ignorância. Eles disseram que não devemos tolerar atitudes negativas. Eles exigiram que levantemos nossas vozes para promover os direitos humanos, e juntemos forças para ajudar as vítimas. Um jovem disse simplesmente que os meninos poderiam combater a violência contra as mulheres "crescendo para se tornarem pais responsáveis e maridos respeitadores."
A ONU está trabalhando em todas essas frentes. Estamos sensibilizando as pessoas através de programas de informação pública. O Fundo das Nações Unidas para Eliminar a Violência contra as Mulheres só este mês anunciou planos de desembolsar oito milhões de dólares para iniciativas locais em 18 países. Membros da crescente Rede de Homens Líderes estão fazendo face à violência através da sensibilização pública, defendendo melhores leis e a responsabilização dos governos.
À medida que construímos sobre estes esforços, devemos opor-nos fundamentalmente à cultura de discriminação que permite que a violência continue. Neste Dia Internacional, apelo a todos os governos que cumpram suas promessas para acabar com todas as formas de violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo, e exorto todos a apoiar este importante objetivo.
Ban Ki-moon
Secretário-Geral das Nações Unidas
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