domingo, 9 de agosto de 2009

Dados da UNIFEM


Violência Doméstica inclui violência física e sexual contra as mulheres no lar, no seio da família ou dentro de uma relação íntima. As mulheres estão em maior risco de sofrer violência nas relações íntimas do que em qualquer outro lugar. Em nenhum país do mundo estão as mulheres segura deste tipo de violência. Dos dez municípios pesquisados em 2005 um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 50 por cento das mulheres em Bangladesh, Etiópia, Peru, Tanzânia e relataram ter sido vítimas de violência física ou sexual por parceiros íntimos, com valores atingindo 71 por cento nas zonas rurais Etiópia. Somente em um país (Japão) foi inferior a 20 por cento o prcentual das mulheres que relataram incidentes de violência doméstica. Um estudo anterior da OMS estima o número de mulheres maltratadas fisicamente por seus parceiros ou ex-companheiros em 30 por cento no Reino Unido, e 22 por cento nos Estados Unidos.
Num inquérito recente realizado pelo Instituto Americano sobre Violência Doméstica, 60 por cento dos altos executivos disseram que a violência doméstica limita participação das mulheres trabalho e tem um efeito negativo sobre a produtividade. O inquérito concluiu que as vítimas da violência doméstica perdem quase 8 milhões de dias de trabalho remunerado por ano - o equivalente a 32.000 empregos de tempo integral.
Baseado em várias pesquisas de todo o mundo, metade das mulheres que morrem anualmente vítimas de homicídio são mortas pelos seus atuais ou ex-maridos ou parceiros. As mulheres são assassinadas por pessoas que conhecem e morrem de violência armada, espancamentos e queimaduras, entre inúmeras outras formas de abuso. Um estudo realizado em São Paulo, Brasil, relatou que 13 por cento das mortes de mulheres em idade reprodutiva eram homicídios, dos quais 60 por cento foram cometidos pelos parceiros das vítimas .
De acordo com a UNIFEM um relatório sobre a violência contra as mulheres no Afeganistão, fora de 1.327 incidentes de violência contra as mulheres coletados entre janeiro de 2003 e Junho de 2005, 36 mulheres haviam sido mortos - em 16 casos (44,4 por cento) por seus parceiros íntimos. Segundo o secretário-geral do estudo aprofundado sobre todas as formas de violência contra as mulheres, até 2006, 89 Estados tiveram algum tipo de proibição legislativa sobre a violência doméstica, incluindo 60 Estados com leis específicas de violência doméstica, e um crescente número de países que tinham instituído planos nacionais de ação para pôr fim à violência contra as mulheres. Este é um claro aumento em comparação com 2003, quando UNIFEM fizeram uma varredura na legislação anti-violência e constatou que apenas 45 países tinham leis específicas sobre a violência doméstica.
Ainda altos níveis de violência contra as mulheres persistem. Existe claramente uma necessidade de maior incidência na implementação e cumprimento da legislação, e por fim leis que enfatizam o reagrupamento familiar ao longo dos direitos das mulheres e meninas. Limitada disponibilidade de serviços, o estigma que o medo impede as mulheres de procurarem assistência e reparação. Isto foi confirmado por um estudo publicado pela OMS em 2005: com base nos dados recolhidos a partir de 24.000 mulheres em 10 países, entre 55 por cento e 95 por cento das mulheres que tinham sido maltratadas fisicamente por seus parceiros e nunca tinham contactado ONGs, abrigos ou a polícia.
fonte: http://www.unifem.org/campaigns/vaw/facts_figures.php?page=2

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