domingo, 20 de setembro de 2009

Bateu uma vez, bateu outra vez...na terceira é suspeito de ter matado...

Ex-marido é suspeito de matar empresária em BH
Pedro Ferreira - Estado de Minas

O ex-marido é o principal suspeito de ter estrangulado a empresária Maria Helena Lopes Aguiar, de 48 anos, encontrada morta no banco traseiro do seu Punto na tarde de quinta-feira, perto de um motel do Bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte. O caminhoneiro F.A.A., de 55, negou o crime e apresentou um álibi, mas está sendo investigado. Dona de duas lojas de confecções no Barro Preto, Região Centro-Sul de BH, ela foi estrangulada com um cinto de segurança. Maria Helena estava desaparecida desde a noite anterior.
O corpo da vítima estava vestido e não havia sinais de violência sexual. Nada foi roubado, mas a família deu falta do telefone celular. No carro a polícia encontrou bolo, biscoito e doces caídos debaixo dos bancos, um talão de faixa azul com data de quarta-feira, marcando 17h30. Comprovantes de venda da loja registraram o horário de 18h38, também da quarta-feira. Às 19h, testemunhas a viram indo embora.
Um sobrinho da vítima disse à polícia que a empresária estava há seis anos separada do ex-marido e que a relação dos dois era conturbada. Um filho do casal também foi ouvido e disse que a última briga dos pais foi há um mês, quando ele expulsou o caminhoneiro da sua casa, por ter ameaçado sua mãe.Horas depois do encontro do corpo, o caminhoneiro foi localizado internado numa Unidade de Atendimento Imediato (UAI) do Bairro Chácara, em Betim, na Grande BH. Segundo os médicos, ele deu entrada reclamando de fortes dores abdominais e com a pressão arterial irregular.
Ao ser informado por um policial da morte da ex-mulher, o caminhoneiro chorou, demonstrando desespero, segundo os investigadores. Ele contou que havia chegado de viagem às 17h de quarta-feira e foi direto para a garagem da transportadora onde trabalha. Disse que assistiu pela TV no caminhão ao jogo entre Atlético e Goiás e dormiu no próprio veiculo, mesmo tendo um apartamento a poucos quarteirões da garagem. Ele contou que, às 5h, passou mal e foi socorrido por um amigo.
O caminhoneiro disse que tinha um bom relacionamento com a ex-mulher, mas, diante do que os policiais já haviam apurado, ele admitiu que brigava com ela, mas que também era agredido. O caminhoneiro já tem duas passagens pela polícia, uma em 1986 por lesões corporais, outra em 2000, por ameaças, tendo como vítima a própria Maria Helena.
Fonte: Portal Uai

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