Serial killer foi preso debaixo da cama, diz polícia
Na casa do maníaco, em Contagem, a polícia encontrou dois celulares, um deles seria da quarta vítima do homem
Marcus Antunes Trigueiro, de 32 anos, casado, cinco filhos e atualmente desempregado. É essa a identificação do maníaco sexual divulgada no final da manhã desta quinta-feira pela Cúpula da Polícia Civil, no Departamento de Investigações, Região Centro-Sul de BH. Ele foi preso por volta das 7h de quarta-feira, no Bairro Industrial, em Contagem. Pelos exames de DNA, a polícia confirmou que Marcus estuprou e matou três mulheres na região onde morava.
O delegado responsável pela investigação, Frederico Abelha, disse que, nas últimas semanas, a polícia investigava três suspeitos. Com o rastreamento dos celulares das vítimas, a polícia conseguiu identificar onde o maníaco morava.
Ao chegar à casa dele, na Rua Equador, número 51 A, Bairro Industrial, os policiais encontraram o suspeito escondido debaixo da cama. Com a mulher dele, foram achados três telefones queimados. Graças ao número de série dos aparelhos, os investigadores os identificaram como sendo das vítimas. Dois celulares já foram identificados como sendo da contadora Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, morta em 11 de novembro, e da universitária Natália Cristina de Almeida Paiva, assassinada em 7 de outubro e que pode ter sido a quarta vítima de Marcus. A polícia aguarda o resultado da perícia no terceiro aparelho.
Segundo a Polícia Civil, ele já havia sido preso por furto, em maio de 2005, mas conseguiu fugir. Em setembro do mesmo ano ele foi recapturado e cumpriu o total da pena.
O delegado informou que, no momento da prisão, o suspeito permaneceu calado, em atitude fria. Em função disso, a mulher acabou sendo presa também por estar de posse dos celulares. Segundo Frederico Abelha, ela não deve permanecer presa por muito tempo. Em depoimento, ela teria dito que não acreditava que o marido seria o serial killer. Ela, porém, admite que o marido vinha agindo de forma estranha desde o ano passado. Segundo ela, ele não dormiu em casa em vários dias.
Frederico Abelha informou que o laudo conclusivo deve sair em 30 dias, mas o prazo pode ser prorrogado. Assim que ficar pronto, ele será encaminhado à Justiça e ao Ministério Público.
(com informações de Sílvia Dalben/Portal Uai)
Fonte: Portal Uai
Nenhum comentário:
Postar um comentário