sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O grito de Ana foi escutado e expressado em poesia. Por Lucas Barreto (pavonetii@hotmail.com)

Grito de Ana
Quando evitamos que joguem a primeira pedra,
Muitas mulheres são lembradas por suas feridas
Maltratadas pelos seus inimigos mais próximos,
São roubadas suas palavras que
salvariam suas vidas...
O grito de Ana nem mesmo eu escutei
Fiquei sabendo outro dia que havia morrido
Na mesma hora eu parei e pensei;
Se o mundo pelo menos havia percebido?
Esta vasta gama de problemas sem soluções,
Incrementam um leque de atrocidades
E a cultura poderia salvar todas as nações,
E infelizmente o mal transcende a realidade...
Contamos com a sensibilidade alheia,
No esforço de cada um para cada qual
Quando cuidamos da mulher o mundo nos presenteia,
Com mais dignidade do que o normal.
Agora vejo mais uma Ana morrer,
E um sonho de paz deixar de existir
E a mãe que o filho não á proteger
A sua mulher ela jamais vai sorrir...
Poema de Lucas Barreto (pavonetii@hotmail.com)
Lucas Barreto, psicólogo, poeta e modelo, foi mais um que escutou o grito de Ana. Sua poesia ecoa nessa campanha permanente contra toda e qualquer forma de violência contra a mulher. O blog "O Grito de Ana" está aberto a qualquer pessoa, homem ou mulher, que deseje se expresssar contra essa insanidade que maltrata e mata nossas mulheres, nossas famílias e nossa sociedade.

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