Grito de Ana
Quando evitamos que joguem a primeira pedra,
Muitas mulheres são lembradas por suas feridas
Muitas mulheres são lembradas por suas feridas
Maltratadas pelos seus inimigos mais próximos,
São roubadas suas palavras que salvariam suas vidas...
São roubadas suas palavras que salvariam suas vidas...
O grito de Ana nem mesmo eu escutei
Fiquei sabendo outro dia que havia morrido
Na mesma hora eu parei e pensei;
Se o mundo pelo menos havia percebido?
Fiquei sabendo outro dia que havia morrido
Na mesma hora eu parei e pensei;
Se o mundo pelo menos havia percebido?
Esta vasta gama de problemas sem soluções,
Incrementam um leque de atrocidades
E a cultura poderia salvar todas as nações,
E infelizmente o mal transcende a realidade...
Incrementam um leque de atrocidades
E a cultura poderia salvar todas as nações,
E infelizmente o mal transcende a realidade...
Contamos com a sensibilidade alheia,
No esforço de cada um para cada qual
Quando cuidamos da mulher o mundo nos presenteia,
Com mais dignidade do que o normal.
No esforço de cada um para cada qual
Quando cuidamos da mulher o mundo nos presenteia,
Com mais dignidade do que o normal.
Agora vejo mais uma Ana morrer,
E um sonho de paz deixar de existir
E a mãe que o filho não á proteger
A sua mulher ela jamais vai sorrir...
E um sonho de paz deixar de existir
E a mãe que o filho não á proteger
A sua mulher ela jamais vai sorrir...
Poema de Lucas Barreto (pavonetii@hotmail.com)
Lucas Barreto, psicólogo, poeta e modelo, foi mais um que escutou o grito de Ana. Sua poesia ecoa nessa campanha permanente contra toda e qualquer forma de violência contra a mulher. O blog "O Grito de Ana" está aberto a qualquer pessoa, homem ou mulher, que deseje se expresssar contra essa insanidade que maltrata e mata nossas mulheres, nossas famílias e nossa sociedade.