terça-feira, 26 de maio de 2009

Iniciativas da PMMG! As Ana´s agradecem...

É com muita satisfação que venho escrever essa postagem. Devemos exaltar as boas ações e dá honra a quem merece honra. Nos dias 21 e 22 de maio participei, no 34º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, em Belo Horizonte, do curso de capacitação: "Prevenção à Violência Doméstica contra a Mulher".
Para mim foi uma surpresa estar presente nessa iniciativa da PMMG como um dos profissionais que está sendo capacitado para o atendimento a ocorrências específicas em que a mulher é a vítima da violência doméstica e familiar. Essa capacitação para o atendimento é chamada a 1ª Resposta. Ou seja, todos os policiais militares da PMMG terão que ser capacitados a oferecer a primeira resposta com qualidade, isto é, com a construção do Boletim de Ocorrência completo e detalhado que venha cooperar de forma significativa com as medidas a serem adotadas pela Polícia Civil, Ministério Público e Justiça tanto na punição do agressor como nas medidas protetivas para as vítimas.
O objetivo dessa capacitação é também consiêntizar o policial de que a violência contra a mulher é agressão e deve ser combatida. Mudar o paradigma social proveniente de uma sociedade machista que prega que a mulher gosta de apanhar ou que é culpada pelas agressões.
Está sendo criada e no 34 BPM está em operação, o grupo da 2ª Resposta. Esse grupo ficará responsável pelo acompanhamento das ocorrências sobre violência doméstica contra a mulher e observará a reincidência atuando de forma preventiva por meio de vizitas as vítimas e agressores, promoção de palestras para os agressores e para as vítimas e acompanhamento de ocorrências mais delicadas.
Essa iniciativa de 1ª e 2ª Resposta tem também a finalidade de interromper o ciclo da revitimização.
Desejamos sucesso e parabéns à Polícia Militar de Minas Gerais pela iniciativa em buscar mais qualidade nos serviços prestados.

sábado, 23 de maio de 2009

Ana Joana

Joana estava sentada na entrada da Delegacia de Polícia Civil. Seu rosto estava machucado, inchado e seus cabelos amarrados para trás. Maria Lúcia estava em pé no balcão da recepção dessa mesma delegacia e ela usava óculos escuros, grandes e não era possível ver seus olhos. Em suas mãos, curativos e as chaves de um carro. Maria Lúcia tinha a pele clara, os cabelos pretos e lisos. O canto direito de sua boca estava avermelhado. Aparecida saiu de uma das salas da delegacia passando entre a Joana e a Maria Lúcia. Aparecida era simples, carregava uma sacola e a sua face esquerda estava inchada. Suas unhas não eram pintadas e ela estava falando ao celular, e pelo que as palavras indicavam, ela perguntava pelos seus filhos.

Flávia estava em pé próximo a saída e aguardava alguém, estava bem arrumada, era jovem e em suas mãos estava segurando uma pasta. Naquela pasta transparente havia papéis e entre esses papéis as fotos da dor. O rosto de Flávia era bonito, não tanto quanto antes. Mas após algumas cirurgias ela estava aos poucos recuperando a beleza, ainda que sem brilho. Os papéis na pasta de Flávia era o boletim de ocorrência da agressão que sofrera do seu companheiro. As fotos eram das feridas.

Assim como a Flávia, a Maria Lúcia, a Joana e a Aparecida, diariamente nos quatros cantos do planeta milhares de mulheres e meninas são agredidas pelos seus companheiros, maridos, namorados, ex-namorados, ex-maridos. A Federação Internacional de Planejamento da Família na Região do Hemisfério Ocidental juntamente com a Associação Médica Americana, desenvolveu nos Estados Unidos da América uma pesquisa que revelou que entre 45% e 59% das mulheres que sofrem violência são mães de crianças que sofrem maus-tratos e que as mulheres que sofrem violência representam 25% das que são atendidas nos serviços psiquiátricos de emergência e das que tentam suicídio.

De todas as mulheres assassinadas no mundo, 70% foram mortas pelos próprios maridos, revela a Organização Mundial da Saúde.

A Anistia Internacional cita um dado do Conselho Europeu que revela que a violência doméstica é a principal causa de deficiência e morte entre mulheres de 16 e 44 anos, matando mais do que o câncer e acidentes de trânsito.

A pesquisa intitulada “A Mulher Brasileira nos Espaços Públicos e Privado”, da Fundação Perseu Abramo, de 2000, estima que, no Brasil, 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano, 175 mil por mês, 5,8 mil por dia, 243 por hora, 4 por minuto e uma a cada 15 segundos.

Os dados acima estão expostos na cartilha “Convenção de Belém do Pará – 10 anos da adoção da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher”, elaborada pela Comissão Especial do Ano da Mulher da Câmara dos Deputados em Brasília no ano de 2004.

A família é a célula vital da sociedade. Famílias destruídas ou desestruturadas tendem a gerar indivíduos desestruturados que possivelmente não terão condições de contribuir na construção de uma sociedade com pensamentos e atitudes humanas de não-violência, hombridade, respeito mútuo, cooperação e consciência humanitária.

A violência masculina contra suas mulheres, suas esposas, suas amantes, suas companheiras é uma demonstração de fraqueza e desequilíbrio envolto de um machismo que não conhece o diálogo e nem a resolução pacífica de conflitos. Não há como preservar essas mulheres e meninas da violência física, sexual e emocional sem investir na construção de uma cultura cidadã que entende que o absurdo da violência doméstica é um lento suicídio social.

Mulheres marcadas pelo medo e pela dor não dão o melhor de si. Homens fracos, que necessitam ser contidos nas suas truculências e agressões, devem ser informados que agredir suas companheiras é uma violação aos Direitos Humanos das Mulheres em qualquer parte do mundo.
A cultura cidadã nada mais é do que um resgate aos valores que devem ser defendidos por cada cidadão e sem os quais a convivência social equilibrada e sadia estaria seriamente comprometida. Não haverá fim para esse tipo de violência sem a mudança de atitude e mentalidade de cada homem que algum dia agrediu sua esposa ou amante, daqueles que nunca agrediram mas pensam que mulher deve apanhar.

Devemos desejar um mundo em que filhas e mães não apanhem, que as Delegacias de Mulheres ao redor do mundo deixem de ser necessárias. Devemos sonhar com uma realidade em que agressão doméstica contra a mulher é problema de todos e não uma briga entre marido e mulher “que ninguém mete e colher”. Enquanto ninguém “mete a colher”, mulheres são mortas pelos seus maridos, são estupradas diariamente, agredidas e humilhadas em suas relações que deveriam ser de fidelidade, amor, companheirismo e deveriam durar para sempre.

André Silva
Jornalista e Especialista em Segurança Pública e Criminalidade
andreluizjornalista@hotmail.com

Violência contra a mulher, uma das histórias de Ana


Era por volta das 11hs da manhã e a nossa viatura estacionava nas proximidades da delegacia das mulheres de Belo Horizonte. O dia estava claro e ensolarado. Era novembro e o cheiro de suor na minha farda sob o colete à prova de balas avisava sobre a chegada do verão. Estava muito quente. No rádio da nossa viatura policial escutávamos o despachante anunciar as ocorrências que surgiam a todo instante. A delegacia fica situada em um bairro tradicional e em uma área nobre da capital mineira. Estávamos em cinco pessoas, dois policiais, um dos quais era eu, e um casal cheio de conflitos e uma criança.

Uma hora antes de nossa chegada à delegacia, fomos empenhados para atender uma ocorrência que se tratava de uma mulher que estaria sendo agredida pelo marido. Anotamos o endereço, o nome da solicitante, que no caso era a vizinha, o horário, enfim, o básico para iniciarmos o atendimento.

Era uma casa de fundos. O casal mais uma criança moravam de aluguel. Eram jovens, 22 e 24 anos. Ela estava desempregada. Ele trabalhava em um trailer de hambúrguer, mas fez questão de dizer que quem os sustentava era praticamente a mãe dele. O acesso era pelo corredor lateral externo da casa. O corredor seguia descendo. A casa era grande e esse casal morava nos fundos. Outras famílias residiam nos outros três andares. A casa era de três pavimentos.

Atravessamos o corredor lateral e chegamos até a porta da casa deles. Havia uma pequena varanda em forma de quadrado e uma pequena mureta para entrar nessa varanda. Batemos na porta e ninguém abriu. Batemos outra vez não apareceu alguém para abri-la. Na terceira vez um rapaz abriu.

Jovem aparentando uns 22 anos de idade, sem camisa, branco, cabelos pretos e crespos, aparentemente nervoso e se impondo como o dono da casa nos disse que estava tudo bem e que nada de mais havia acontecido. Atrás dele, uma jovem aparentando ser mais velha uns dois anos, também branca, cabelo preto, anelado e curto, surgiu em nervos. O seu rosto estava desfigurado pelas lágrimas, pela raiva, pela pintura borrada e pela indignação e humilhação de ter sido agredida pelo seu companheiro na frente do seu filho de dois anos. Ela estava grávida de alguns meses do segundo filho do casal. Foi encontrada a camisa suja de sangue e as marcas no corpo dela. A moça havia sido agredida com socos e chutes além de ter sido ameaçada com uma faca.
Aquela porta aberta é uma realidade de milhares de mulheres e de centenas de policiais. A explicação para a centena de policiais e as milhares de mulheres no Brasil e no mundo está no fato de que a maior parte das agressões conjugais cometida contra a mulher pelos seus parceiros não chegam ao conhecimento da polícia.

Entramos na delegacia com os envolvidos, sendo ele algemado pelas costas como autor. Redigimos o boletim de ocorrência e os entregamos nas mãos da delegada. O valente ficou preso e a moça aguardava na delegacia para ser enviada ao hospital para atendimento. Enquanto aguardávamos a liberação da delegada para retornarmos à nossa área de trabalho eu me sentei no banco de espera. Alí observei que dentro daquela casa adaptada em delegacia de polícia, as paredes eram pintadas em cores claras, suaves e limpas, chão limpo e os ambientes decorados com plantas. Era um lugar organizado e com traços da alma feminina que criava um tom de contraste com as vítimas dessa violência bárbara que aguardavam a solução para o seu problema.

Sentei-me ao lado de uma moça, uma jovem bonita, loira de cabelos ondulados a altura do ombro, aparentando uns 23 ou 24 anos de idade, olhos pretos, magra, bem vestida e simpática. Em suas mãos estavam os registros da brutalidade de homens ignorantes e desequilibrados que oprime qualquer mulher que se deixa seduzir. Eram fotos do exame de Instituto Médico Legal. Em nada se aproximada da bela jovem que estava ao meu lado. Ela fora agredida covardemente no rosto, seus olhos estavam roxos em inchados. Sua pele branca se misturava com as cores da violência. Ela havia passado por uma cirurgia para reparar o osso da mandíbula. Ela havia sofrido um soco no queixo, dentre vários golpes que suportara no corpo, que causou a quebra do osso. O agressor era seu amásio que em poucos instantes iria aparecer para buscá-la na delegacia de polícia.

Como mais uma vítima da violação aos direitos humanos das mulheres, essa jovem foi espancada por que o seu companheiro não aceitou a separação. Ele não queria que ela fosse embora da vida dele, ele não aceitou respeitá-la como companheira e a tinha como propriedade da sua insanidade e descontrole. Ela, disse não ter lugar para ir, a família não era uma opção de ajuda. Ela disse que estava ali para denunciá-lo e mais uma vez depor contra ele.

Após a chegada do espancador, a loira se retirou. Dirigi-me até a sala dos presos. Lá estavam os machões que resolveram impor a sua autoridade por meio da violência. Olhando para cada um deles eu me surpreendi ao identificar que o vigia da rua em que na época residia se encontrava preso por bater em sua esposa. Em poucas palavras ele assumiu agressão e nunca mais eu o vi vigiando a esquina da minha rua. Alguns dias depois descobri que a esposa dele era irmão de traficante e o rapaz havia sido jurado de morte.

André Silva
Jornalista e Especialista em Segurança Pública e Criminalidade
andreluizjornalista@hotmail.com


segunda-feira, 18 de maio de 2009

O grito de Ana sob o véu!!!


Infelizmente, em plena era da informação, países como o Paquistão, por motivações religiosas, maltratam suas mulheres subjulgando-as a um segundo plano da existência humana considerando as nossas mulheres pessoas indignas de uma vida livre, saudável, vitoriosa e independente. A violência contra as mulheres em países mulçumanos merecem nossa reflexão e indignação. Exige que nos incomodemos e venhamos a sair de nossa zona de conforto em favor da não- violência contra a mulher em qualquer modalidade, em qualquer país, em qualquer nível social. Agir em favor do fim dessa violência é também um dos meios de defender a família e reconstruir os nossos valores que tanto nos faz falta nos dias atuais.





Paquistanesas são vítimas de violência e conversões forçadas
Por Redao Gospel em quarta-feira, 14 março 2007



Como nos outros anos, as celebrações do Dia Internacional da Mulher no Paquistão entram em conflito com a realidade caracterizada pela falta de poder feminino, aumento das dificuldades socioeconômicas e violência contra a mulher no Paquistão. Esses problemas afligem milhões de paquistanesas, conforme um relatório anual feito pela Comissão de Direitos Humanos do Paquistão.
O relatório notou que, no ano passado, aumentou entre as mulheres o número de conversões forçadas, estupros e casamentos arranjados para menores de idade, destruindo as vidas de milhares de jovens e adolescentes.
A Comissão relatou especificamente 1.821 casos de crimes violentos contra as mulheres em 2006, incluindo assassinato, estupro, mutilação, ferimentos com fogo e outros. Em 2005, 1.726 mulheres sofreram a mesma forma de violência.

Apesar da situação, diversos eventos foram organizados para celebrar o dia das mulheres: reuniões, cerimônias especiais e debates com palestrantes de ambos os sexos.
Joseph Francis, secretário geral do Partido Nacional Cristão, disse que um dos assuntos tratados foi a conversão forçada de mulheres cristãs. Depois das charges de Maomé, feitas no começo do ano passado, muitas garotas cristãs foram obrigadas a se converter no país, especialmente na zona rural.
As conversões forçadas são uma realidade para as cristãs que trabalham para famílias muçulmanas ou em pequenas fábricas, onde são raptadas estupradas e então obrigadas a se converter.
Fonte: Portas Abertas (http://www.portasabertas.org.br/)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sugestão de filme sobre violência contra a mulher...


Um filme denúncia! Algo que vale a pena assitir e refletir...




Filme: Cidade do Silêncio


Uma jornalista é enviada para uma cidade mexicana perto da fronteira com os Estados Unidos, onde as mulheres são exploradas pelas indústrias locais. Dirigido por Gregory Nava (Selena) e com Jennifer Lopez, Antonio Banderas, Sônia Braga e Martin Sheen no elenco.




SinopseGraças ao Tratado de Livre Comércio empresas do mundo inteiro montaram fábricas no México, na fronteira com os Estados Unidos. Com mão-de-obra barata e isenção de impostos, estas companhias fabricam produtos a baixo custo, que são vendidos nos Estados Unidos. Nas mais de mil fábricas de Juarez um televisor é fabricado a cada três segundos e um computador a cada sete. As fábricas contratam mulheres, que aceitam salários menores e reclamam menos dos expedientes longos e condições ruins de trabalho. Muitas fábricas operam 24 horas por dia. Muitas mulheres são atacadas a caminho do trabalho ou de casa, tarde da noite ou no início das manhãs. As companhias não garantem a segurança dos funcionários e várias mulheres foram mortas em Juarez. Com este quadro o editor-chefe do Chicago Sentinel, George Morgan (Martin Sheen), envia para lá a repórter Lauren Adrian (Jennifer Lopez), que não queria fazer a matéria e só concordou em ir pois, se fizer um bom trabalho, terá chance de ser correspondente estrangeira. Ao chegar entra em contato com um repórter com quem já trabalhou, Alfonso Diaz (Antonio Banderas), que agora é o editor de El Sol, um jornal que não aceita a "versão oficial" sobre as mortes que acontecem na região. Diaz diz para Lauren que 375 mortes é só mais uma mentira da polícia, pois na verdade quase 5 mil mulheres já morreram. A situação fica muito tensa quando uma jovem de 16 anos, Eva Jimenez (Maya Zapata), é atacada. Seus agressores pensavam que estava morta e agora ela pode testemunhar sobre quem tentou matá-la. Lauren faz tudo para protegê-la, inclusive da polícia, mas alguns não ligam a mínima para a situação de Eva e das mulheres de Juárez.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ana grita em terras espanholas...


Segundo divulgado no site do jornal El País da Espanha, 10% das mulheres entre 18 e 70 anos já sofreram algum tipo de violência. O problema é universal...
El 10% de las mujeres madrileñas sufre algún tipo de violencia de género
El Gobierno de Madrid formará a 1.700 profesionales en la atención de las víctimas
Un 10% de las madrileñas de entre 18 y 70 años, aproximadamente 219.000 mujeres, sufren algún tipo de violencia por parte de su pareja o ex pareja, ya sea física, psicológica o sexual, con graves repercusiones tanto para la salud de las propias mujeres como de sus hijos, según se desprende de los estudios llevados a cabo por la Dirección General de Atención Primaria del Servicio Madrileño de Salud. La directora general de Atención Primaria de la Comunidad de Madrid, Patricia Flores, ha presentado hoy la Estrategia de Formación en Violencia de Género en Atención Primaria, que recoge medidas para fortalecer la prevención y atención de la violencia de género.
Entre ellas, el director general de la Agencia Laín Entralgo, Andrés Castro, ha subrayado que en el Plan de Formación Continuada se contempla la realización de 68 cursos en materia de violencia de género, en los que se ofertarán 1.700 plazas. Se prevé que en 2011 todo el personal de Atención Primaria de la Comunidad de Madrid estará formado en materia de violencia de género. En este sentido, ha recalcado que los cursos programados se dividirán en cursos de formación de formadores, talleres de casos clínicos y cursos básicos. "En ellos pueden participar todas las categorías profesionales, equipos directivos, profesionales de medicina, enfermería y no sanitarios", ha añadido.
El protocolo de actuación
Además, ha recalcado que la formación "se presenta con un enfoque interdiscilinar, activo y participativo" y que, para impartir los mismos se han elaborado materiales específicos como vídeos, presentaciones, grabaciones de role-playing, ejercicios para trabajo de grupo y documentos técnicos y bibliográficos.
En referencia a la atención a las víctimas, Flores ha recordado desde 2008 los centros de salud cuentan con un protocolo de actuación para la atención de casos de violencia hacia las mujeres cuyo objetivo es "facilitar las intervenciones de los profesionales cuando tienen sospecha de un posible maltrato o tienen que atender casos de violencia ya identificada". En este sentido, también ha indicado que el año pasado se incorporó el servicio de detección del riesgo familiar a la red de Atención Primaria de la Comunidad de Madrid, que incluye un conjunto de actuaciones que se pueden realizar para detectar y proteger de la violencia de género tanto a la mujer como a sus hijos.
Por otro lado, Castro ha detallado que la Consejería de Sanidad formó entre 2007 y 2008 a 2.018 profesionales de Atención Primaria en violencia de género a través de 89 actividades formativas, de los que el 82% de los participantes en esta formación fueron mujeres. Por categorías profesionales, recalcó que a los cursos asistieron un 43% de profesionales de medicina, un 46% de profesinales de enfermería y un 11% de otras categorías profesionales como el trabajo social, la odontología y personal de las unidades administativas.
AGENCIAS - Madrid - 15/04/2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

As cinco formas de violência contra a mulher.


Texto extraído da reportagem sobre a 4ª Edição do Relatório Temático Dossiê Mulher, divulgado pelo Instituto de segurança Pública do Rio de Janeiro (http://www.isp.rj.gov.br/).



"São cinco as formas de violência contra a mulher:


a) psicológica – quando o agressor causa dano emocional e diminuição da auto-estima que visa prejudicar e controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, chantagem ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

b) física – quando o agressor ofende a integridade ou a saúde corporal da mulher;

c) sexual – quando o agressor constrange a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;

d) patrimonial – quando o agressor retém, subtrai, destrói parcial ou total os objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer as necessidades; e

e) moral – quando o agressor ofende a honra da mulher (calúnia, difamação ou injúria)."


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Elas gritaram em 2008!! A dor foi maior em 2008...


O texto abaixo foi extraído do site http://www.violenciamulher.org.br/ e revela uma triste estatística. Em 2008 aumentaram as mulheres que foram vítimas de algum tipo de violência. Elas gritaram mais em 2008. A sociedade e o Estado falharam e se continuar assim nossas meninas serão agredidas daqui a poucos intantes até se tornarem mulheres adultas e, vítimas de violência doméstica.





Ao analisar os números do ano de 2008, foi possível observar que as mulheres continuam sendo as maiores vítimas dos crimes de atentado violento ao pudor (70,7%), ameaça (63,9%) e lesão corporal dolosa (62,3%). Tais delitos ocorrem, na maioria das vezes, no espaço doméstico de convívio e ambiente familiar, o que significa que as vítimas geralmente conhecem os acusados.
O número de mulheres vítimas de atentado violento ao pudor teve um aumento de 28,6% em 2008 se comparado ao ano anterior. Em 64,8% desses casos de AVP, as vítimas conheciam os acusados (companheiros, ex-companheiros, pais, padrastos, parentes, conhecidos e outros tipos de relações), sendo que 33,3% tinham algum parentesco com a vítima.
Já o crime de ameaças contra as mulheres, após três anos consecutivos de queda registrada nos anos de 2004, 2005 e 2006, apresentou uma mudança significativa. Os anos de 2007 e 2008 registraram crescimento no número de vítimas. A diferença percentual de 2008 em relação a 2007 foi de 6,2%. Foram 41.458 registros feitos, o que corresponde aproximadamente 113 vítimas por dia.
A lesão corporal dolosa é um delito que também merece ênfase por vitimar um grande número de mulheres. Em 2008 foi registrado um total de 45.773 mulheres vítimas, sendo que 58,7% deste total foi caracterizado como violência doméstica ou familiar (26.876 mulheres vítimas). O dossiê aponta um acréscimo neste delito de 37% entre os anos de 2007 e 2008.




Assessoria de Imprensa do Instituto de Segurança Pública – ISP

Tel: 2332-9690 Renata Fortes 8596-5244



Os gritos da mãe e da filha diante do pai agressor!!


Texto extraído do site http://www.grandefm.com.br/news/news.aspx?news_id=249229 da Rádio Grande FM da cidade de Dourados /MS mais uma vez escancara o grito de mãe e filha que forma vítima de agressões do ex-marido e pai. Quantas mães e filhas são marcados por cadeiradas, ferros de passar roupa, cabo de vassoura dentro de seus próprios lares no Brasil e no mundo? A violência doméstica é um problema mundial. Em alguns países com mais violência, em outros países com menos violência, mas sempre com violência. Quantas almas femininas gritam no espelho seus corpos definitivamente marcados?




"Dourados- 2/5/2009 10:41:00


PM prende homem por agredir ex-mulher e filha


A Polícia Militar prendeu ontem à noite, na Rua Álvaro Brandão, Canaã I, Célio de Paula, acusado de violência doméstica. Segundo informações, o autor foi até a residência de sua ex-esposa, a qual não quis atendê-lo. Célio apoderou-se de uma cadeira e jogou contra a filha, dando-lhe um soco e ainda ameaçou e ofendeu com “palavrões” a mãe e a menina.
Célio foi detido e encaminhado à Delegacia. "


Fonte: Dourados News

O grito de Anya na guerra!!!


Anya com seus 13 anos de idade foi vítima de uma violência descabida por questões etnicas e religiosas. Quantos gritos será que ainda ecoam an alma de Anya durante todo esses anos? Quantas "Anyas" terão que gritar para que o mundo abra os olhos para as mulheres e meninas que sofre tortura e estupros por soldados e rebeldes em regiões de conflitos?


"Anya Hrykin é uma garota batista de 13 anos que durante 3 meses permaneceu nas mãos de rebeldes chechenos na cidade de Groszny, na Chechênia. Em outubro de 1999, Anya fugiu do território checheno e encontrou um abrigo seguro em uma casa no sul da Rússia. Alguns dias depois, ela voltou em busca de sua mãe, mas, além de não a encontrar, foi feita prisioneira por um grupo de rebeldes chechenos. Anya foi torturada e estuprada pelos seqüestradores muçulmanos até que conseguiu escapar e fugir para a república da Ossétia do Norte em dezembro de 1999. Os raptores de Anya também obrigaram a frágil e indefesa garota a recitar o credo muçulmano e a converter-se ao islamismo. Após passar algum tempo hospitalizada, Anya foi alojada em segurança em uma casa próxima à cidade de Krasnodar, juntamente com outros membros da Igreja Batista de Groszny. "