quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Grito de Ana 2013: Um grito pelas mulheres cristãs vítimas de agressão pela perseguição religiosa

Foto: André Silva/O Grito de Ana
 
 
Nesse ano de 2013 o blog, "O Grito de Ana" vai servir à uma causa específica dentro deste contexto de violência contra a mulher. Segundo dados da organização Missão Portas Abertas, mais 100 milhões de cristãos ao redor do mundo sofrem algum tipo de perseguição por causa da sua fé. Essa perseguição vai desde limitações à cidadania ao assassinato por grupos fundamentalistas religiosos, por regimes de governo, por terroristas e criminosos. na esteira dessa atrocidade, as mulheres, depois das crianças, são as que estão mais vulneráveis e sofrem as piores agressões no ambiente público e privado.
 
Sendo assim, essa ferramenta de ativismo em prol do fim da violência contra a mulher, que é o blog "O Grito de Ana", vai levantar a bandeira da causa das mulheres cristãs que sofrem perseguição (violências físicas, psicológicas, moral, sexual, material e emocional) por causa da sua fé.
 
Essa bandeira será erguida em 2013 na linha de frente da militância por cada mulher que sofre algum tipo de agressão e por aquelas que tiveram sua vida ceifada pela violência de gênero.
 
André Silva
 
Polícia do paquistão faz vista grossa à prisão de agressores muçulmanos
 
A polícia paquistanesa se recusou a prender os muçulmanos, acusados de causar aborto em uma mulher grávida de gêmeas ao agredi-la, apesar do juiz ter cancelado a liberdade provisória dos acusados, disse o marido da mulher.

Os policiais do distrito de Narowal, na província de Punjab, foram parciais e tendenciosos ao tomar partido de muçulmanos acusados de causar aborto em uma mulher cristã e de estuprar sua sobrinha de 13 anos de idade, disse Asher Masih, tio da menina e marido da mulher agredida. O grupo de rapazes agrediram Nosheen Masih, e outros parentes dela na tentativa de pressioná-los a retirar as acusações de estupro feitas contra eles, disse Masih.
 
Entre os acusados de espancar Nosheen Masih, que estava grávida de cinco meses, e de estuprar uma jovem de 13 anos, está Irfan Safdar. A polícia está protegendo Safdar por causa da influência de seu pai, o inspetor de polícia aposentado Safdar Bajwa, segundo Masih.
 
"Mesmo com o cancelamento da liberdade provisória e do pagamento de fiança, os políciais estão tentando limpar a ficha criminal de Irfan e não levá-lo sob custódia outra vez", completou Masih. Ele acrescentou que o acusado, com a ajuda da polícia, continua a pressionar a família para que seja feito um "acordo de reconciliação", em que eles retirariam as acusações. Devido a influência de seu pai, a polícia já declarou Safdar inocente da acusação de estupro.
 
A menina violentada, disse ao juiz Mansoor Ahmed Warraich, que Irfan Safdar, um empregado dele identificado apenas como Shahid, e um homem não identificado, a sequestraram quando ela passava proximo à casa de Safdar em 29 de março. Ela disse que eles a doparam, a levaram para uma casa abandonada no campo e a violentaram. A menina disse ao juiz que, desde então, não tinha ido para a escola e que nunca mais quer voltar a estudar.
 
Sarwat Hakeem, o oficial que investiga ambos os casos, teria dito ao tribunal que, a menina tinha ido para os campos com os três suspeitos por livre e espontânea vontade, que ela tinha uma "amizade" com Shahid e que ela consentiu em fazer sexo com ele. Disse também que, a família não tinha encontrado a menina na casa abandonada, e que ela teria ido voltado para casa com as próprias pernas.
 
Ele indeferiu a alegação da família de que a mulher perdera os gêmeos devido ao espancamento, alegando que o abordo espontaneo só ocorreu 48 horas após o ataque.
 
Os criminosos muçulmanos se aproveitam do fato de que a polícia e os tribunais dão pouco crédito às denúncias feitas pelo cristãos do país.
 
Masih disse que os familiares das vítimas perderam a esperança de obter justiça por parte das autoridades, acrescentando que estavam "pagando o preço por serem pobres... e cristãos".
 
"O que podemos esperar da polícia quando eles não cumprem seu dever, mesmo sob ordens judiciais"?, disse Masih. "Eles distorcem os fatos e até chegaram ao ponto de acusar uma garota de 13 anos de cometer adultério com três homens adultos".
 
Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais, sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana, como o Paquistão.
 
Fonte: Site Portas Abertas

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